Cada dia, fico mais fã deste cara. O mexicano Guillermo del Toro transita em Hollywood, faz o pé de meia e fica livre para tocar seus próprios projetos.
Hellboy 2 - O Exército Dourado é um filme bacana, acima da média, diverte e (no qual del Toro) se diverte com os próprios clichês dos gêneros de fantasia e aventura. Mas aí que está. O diretor acerta o ponto, equilibra humor, ação e efeitos especiais.
Aliás, um dos acertos do cineasta é justamente conjugar os efeitos de CGI (computer graphics imagery), que acabam ficando datadas ou artificiais, com outras técnicas de animação (como "animatronics"). A direção de arte é, desculpe a palavra, fantástica. Há uma cena no mercado de trolls, povoado com seres imaginários de toda espécie, que deve ter feito George Lucas ficar invejoso.
Além da direção, Guillermo del Toro assina o roteiro e o argumento, em colaboração com Mike Mignola, criador do personagem Hellboy nos quadrinhos.
Bueno, para quem não conhece o cara, sugiro o excelente "O Labirinto do Fauno" (2006), uma fábula fabulosa ambientada em pleno regime fascista de Franco (época também retratada em "A Espinha do Diabo", de 2001), e o competente suspense-casa-mal-assombrada "O Orfanato" (2007), em que assume a faceta de produtor.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Fazendo do inferno um filme melhor
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